terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

BACIA E TÁBUA...

Antigamente não havia máquinas de lavar roupa ... ou se lavava em bacias iguais a esta ,ou então era nos rios... a roupa era ensaboada com o sabão azul e depois esfregava- se e batia-se numa tábua igual a esta... era difícil este trabalho, pois era feito de pé ou de joelhos, inclinada sobre a bacia. De seguida punham a roupa estendida na relva a corar ao sol para ficar branquinha... Quando lavam no rio, em vez da tábua havia umas pedras grandes que se chamavam lavadouros e tinham que se joelhar para lavarem a roupa.
Lembro-me que certas pessoas usavam por baixo dos joelhos um objecto chamado "Tacoila" feito de madeiraAdicionar imagem e colocavam uma almofada para não magoarem os joelhos.
Procurei encontrar nas imagens da net a "TACOILA" mas não consegui... se eu tivesse jeito para desenho faria o desenho ... como não tenho... não ficam sem saber do que se trata... mas agora me lembrei como fazer, e na 5ª feira mostro a todos...

3 comentários:

  1. Olá Maria da Cruz!

    Nas aldeias próximas à minha casa, por vezes ainda se lava a roupa nos tanques, mas estes surgiram mais tarde. Antes desta prática eram as bacias com as tábuas..devia ser complicado.

    Ficamos a aguardar a "tacoila" :)

    Beijinhos
    Carina

    ResponderEliminar
  2. Pois é Carina tudo tem o seu tempo...

    Eu lembro-me de ir ouvir as canções das lavadeiras que cantavam à desgarrada quando lavavam a roupa no RIO, que era à beira da minha quinta--- esfregavam a roupa em pedras ou em tábuas, como diz a Maria da Cruz e como mostra na foto, que tão linda e elucidativa está!

    Parabéns Maria da Cruz!
    Obrigada por me recordar estes momentos distantes mas,....inesquecíveis
    Beijinho Amiga
    Lenita

    ResponderEliminar
  3. Tal como a LENITA,também recordo com saudade o tempo em que ia com minha mãe lavar a roupa para o Rio Noéme,a 5km da Guarda, onde tinhamos uma propiedade, não uma quinta, como a sua, mas sim uma propriedade à qual chamvamos QUINTINHA.
    Por sinal, o ano passado quando fui à Guarda, pedi a meu marido para me levar lá, e posso dizer que senti uma certa nostalgia e tristeza por ver tudo abandonado e destruído... pois a quem foi vendido já vendeu... e outros também já venderam... e não ligam a nada....
    Eu adoro publicar estas coisas e contar tal como se passavam na época...
    Muito o btrigada à Carina e Lenita pelas vossas palavras.
    Amanhã mostraei o que era uma "TACOILA"...mas improvisada....

    Beijinhos para as duas


    Maria da Cruz

    ResponderEliminar